Contar ao mundo a sua história
Estratégias de divulgação do livro após o lançamento. A necessidade interna da protagonista do novo romance.
Olá!
Espero que tenha tido um bom Carnaval, aproveitando a folia ou descansando em casa. Eu passei o feriadão escrevendo e, de vez em quando, dando uma espiadinha nos desfiles pela tevê.
Agradeço por você estar aqui de novo a acompanhar na saga de construir romances.
Obrigado por ler a Aprendiz de Escritora! Assine grátis para receber as novas edições.
Vamos a mais uma cartinha?
Mostre sua façanha
O que fazer depois de colocar o livro no mundo? Confesso que não imaginei chegar a este ponto. Eu só queria fazer algo prazeroso nos dias de confinamento da pandemia. E agora, ali estava eu, com uma caixa de livros prontos para ganharem mundo.
Eu precisava seguir criando conteúdo e divulgando o meu trabalho nas redes sociais. Assim iria ampliando a minha rede para o próximo lançamento. Aliás, se você ainda não sabe, estou trabalhando em um novo romance.
Além do conteúdo que compartilho sobre o meu trabalho, o meu dia a dia na escrita e outros projetos, também compartilhava informações sobre como adquirir o livro. Aproveitava datas comemorativas para criar posts no Instagram com chamadas para o romance, indicando onde poderiam comprá-lo.
Fiz algumas chamadas e ações nas redes sociais, convidando quem já havia adquirido o “Café & Romance” a interagir conforme fossem lendo. Assim, eu criei postagens com depoimentos de leitores e repostei os stories das pessoas mostrando o livro e falando sobre ele.
Continuei em contato com seguidores que comentaram as postagens. Observei suas opiniões e respondi aos feedbacks. Anotei as sugestões, as críticas e os elogios que faziam. Isso pode trazer boas ideias para criar novos posts.
Enfim, a melhor estratégia, pelo menos a que funciona para mim, nada mais é que fazer as pessoas entenderem que, quando a gente concorda com algo, tende a acreditar muito mais um no outro e nas ideias que são compartilhadas.
Dessa forma, procurei mostrar, nas postagens, as qualidades e defeitos dos meus personagens, seus sonhos e desejos, suas dúvidas e incertezas e suas conquistas. Falei das coisas que gostei de fazer no processo de escrita do romance, e sempre pedia a opinião de leitores.
Então, após o lançamento, o trabalho continua.As pessoas podem ver minhas postagens de divulgação no Instagram, e quem sabe, sentirem o desejo de ler o meu romance, pois o objetivo final é a venda do meu livro.
Neste segundo bloco, vou falar construí a necessidade interna que a protagonista de meu novo romance precisará preencher. Na edição anterior, mostrei qual a sua fraqueza, a mentira em que acredita e que a impede de avançar em seu objetivo.
Prosseguindo na tarefa de construir a minha história, precisei definir algo que a personagem precisará preencher dentro de si, a fim de ter uma vida melhor. Algo que envolva o processo de superar a sua fraqueza e se transformar ou evoluir de algum modo.
Minha protagonista precisará superar o sentimento de inferioridade em relação à sua capacidade diante da nova geração. Ela sente a necessidade obsessiva de se se aprimorar na carreira e enfrentar a discriminação do etarismo no espaço profissional e afetivo.
São muitas peripécias, na vida pessoal e no trabalho que a desestabilizarão. Vocês não têm ideia.
Sigam comigo nesta jornada de construção de um romance.
Na próxima cartinha…
Vamos falar do processo de construção do novo romance que estou escrevendo. Irei compartilhar como criei os atributos de minha nova protagonista.
Lendo
As meninas. Lygia Fagundes Telles.
Este é o livro sobre o qual vamos conversar em nosso clube do livro, a "Confraria em Busca do Livro Perdido". A história nos conduz através da jornada de três jovens mulheres universitárias no início da década de 70. Além das típicas transformações da vida adulta, as meninas encaram as conturbações de um período histórico. Lygia desvencilha as protagonistas dos papéis normalmente dados às mulheres heroínas dos romances da época e explora intimamente histórias, sentimentos, sexualidade e a confusão da vida cotidiana em um contexto ocupado pela repressão. Uma leitura imperdível. Já leu?
Para terminar
.. por que as pessoas não se libertam e deixam as outras livres? Um preconceito tão odiento quanto o racial ou religioso. A gente tem que amar o próximo como ele é e não como gostaríamos que ele fosse.”
Lygia Fagundes Telles, em As Meninas
Então é isso.
Ficarei feliz em receber um comentário seu. Pode ser?
Se desejar, compartilhe esta cartinha com outras pessoas que também poderiam gostar deste conteúdo.
Convido você a ler o meu livro Café & Romance. Ele está disponível na loja virtual da Editora Pedregulho ou direto comigo.
Grata pela leitura e até a próxima! ❤
· Instagram: @denisegals
· Twitter: @denisegals
. Telegram: Escrevendo romances
. Blog: Café à escrivaninha