Gostinho de quero mais
Ao planejar a cena final, é preciso um cuidado e um esforço adicional, já que ela será responsável por fazer você se apaixonar pela história ou se decepcionar completamente.
Olá!
Que bom ter você aqui mais uma vez.
Junho tem me trazido muitas alegrias. No mês de meu aniversário, recebi o melhor presente que uma Aprendiz de Escritora poderia desejar: recebi a versão do miolo do meu livro Café & Romance para análise! Sou muito grata à Editora Pedregulho por esta alegria de ver meu livro tomando forma.
Aproveito para reiterar que O Café & Romance está disponível para você adquirir o seu exemplar. Clica no nome dele, vai. 😊
Para ler as edições anteriores acesse o nosso arquivo.
Vamos a mais uma cartinha?
Usei essa foto neste último post da série de estrutura do meu primeiro livro, pois foi a que utilizei como inspiração, no começar o planejamento da história de Café & Romance.
Após o desfecho inesperado e inevitável
Na cartinha anterior , mostrei como estruturei o desfecho da história e as consequências das decisões de minha protagonista após o confronto final com a antagonista. Hoje, vamos encerrar a série com as etapas de estruturação de meu primeiro projeto de escrita – o Café & Romance – mostrando como planejei a cena final.
Ao planejar a cena final, é preciso um cuidado e um esforço adicional, já que ela será responsável por fazer você se apaixonar pela história ou se decepcionar completamente.
No desfecho, procurei uma resolução para os conflitos, mas ainda não revelei o que acontecerá na vida da minha protagonista. Na cena final, deixarei algumas lacunas sobre o que está por vir, para que, ao ler, você perceba uma tendência à continuidade, além de um sentimento de avanço e transformação em relação ao que a protagonista passou.
o Minha protagonista passará mais tempo com seu parceiro até o momento em que tomará a decisão esperada desde o início da história em relação ao futuro de relacionamento.
o Os projetos pelos quais lutou finalmente darão resultado e provocarão uma reflexão na protagonista a respeito das perdas que decorreram do processo em busca por autonomia.
o A protagonista tomará uma decisão sobre o que deseja para sua vida, baseada no sentimento presente, mostrando-se aberta a mudanças e novas realizações.
Acredito que o final será sensato e em consonância com os desejos de Diana, minha linda protagonista, e digno de um relacionamento maduro. Espero que surpreenda você.
Na próxima cartinha…
Contarei como elaborei o título ao começar a planejar a história e os caminhos que percorri para que ele atendesse às funções básicas que um título deve ter. Até lá.
Lendo
Encontros no parque, de Hilary Boyd
Hilary Boyd estava um dia no parque, com a neta. Ela viu um homem mais velho, com seu neto, do outro lado do parquinho. E ela pensou, humm, bom lugar para definir uma HISTÓRIA DE AMOR. Mas ela tinha acabado de completar 60 ANOS e não queria escrever sobre pessoas muito mais jovens. Queria escrever sobre o que estava acontecendo com ela agora, como uma mulher mais velha. Ela não fugiu com o homem no parque – embora quando seu marido leu o livro pela primeira vez, ele tenha lhe lançado alguns olhares estranhos. Ela escreveu uma história de AMOR entre pessoas mais velhas. Adorando, simplesmente.
O deus das avencas, de Daniel Galera
O livro traz três novelas de ficção especulativa, distintas entre si e ao mesmo tempo ligadas em suas temáticas: mostrar as emoções humanas diante das mudanças incontroláveis. Em relatos distópicos aborda temas ligados a perdas e expectativas e múltiplas formas de violência. Recomendo.
Convite
O romance ENCONTROS NO PARQUE, de Hilary Boyd, será o assunto de nossa próxima roda de leitura "Só Românticos" no mês de julho, no dia dia 15 de Julho, às 16 horas, via Skype. Não é preciso ler o livro antes. Só se você quiser.
Inscreva-se aqui e venha conversar comigo sobre alguns dos temas presentes na obra - saúde mental, relacionamentos, aborto, machismo e outras questões relacionados à pessoas mais velhas.
Para encerrar…
Temos a infância, a conformidade adulta, com trabalho, família, responsabilidades, e, finalmente, quando todos imaginam que tudo acabou e que você virou sucata, a liberdade! Você pode finalmente ser quem é, e não o que a sociedade quer que você seja ou quem você acha que deveria ser.
Hilary Boyd, em Encontros no parque
Então é isso.
Obrigada por ler até aqui. Se você gostou desta edição, deixe um comentário e compartilhe com mais gente, pode ser?
Grata pela companhia.
Um grande abraço e até a próxima!